"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

segunda-feira, outubro 20, 2014

Convicção de que o milagre está feito: a base da cura


 Capítulo 21 

 CONVICÇÃO DE QUE O MILAGRE ESTÁ FEITO: 
A BASE DA CURA

Todo o universo é infinitamente perfeito agora. Todos os seres já são infinitamente perfeitos agora. Todos os acontecimentos estão se manifestando em harmonia perfeita agora. Só existe o universo espiritual perfeito. Só existe o agora. Nada há para ser corrigido ou melhorado.


O milagre já está feito

Um praticista de cura espiritual não é alguém que realiza "milagres", como muitos chegam a pensar. É aquele que, por ter conhecido a Verdade, sabe que "todo milagre está feito". Existe, aqui mesmo, um Reino divino pronto! Este é o "milagre"! O Universo divino é habitado, neste exato "agora", unicamente por deuses! Seres perfeitos! Cada qual já é o Cristo. Dotado desta convicção, o praticista somente aquieta sua mente para permanecer repousado no reconhecimento desta Verdade.

Temos afirmado que um praticista jamais deve levar em consideração o nome ou o tipo de problema da pessoa que a ele se dirija para "ser curada". Deus é a Pessoa Única que há; portanto, imbuído desta convicção, o praticista não se deixa levar pela natural, mas errônea, tendência da mente humana de "pretender curar".

Todo "milagre" já está feito! Este é o conhecimento que dá alívio e confiança ao praticista. Ele sabe que a parte que lhe cabe não é a de eliminar algum tipo de doença ou problema. Sua única função se reduz ao seguinte: reconhecer que o milagre já está feito. Solidamente apoiado nesta convicção, o praticista permanece em meditação contemplativa, na quietude de seu próprio íntimo, totalmente solto dos pretensos problemas a ele sugeridos pela ilusória "mente carnal". Nesse reconhecimento contínuo, de que "o milagre já está feito", pode-se demonstrar a Verdade de que as "aparências de problemas" deste mundo são o puríssimo NADA. O conhecimento verdadeiro economiza esforços.

A cura espiritual não exige esforços mentais por parte do praticista. Pelo contrário, ela exige que ele esteja bem relaxado, com a mente serena e confiante, voltada unicamente a Deus e Seu Universo perfeito. Nestas condições deve ele permanecer, até que a "Voz interior"  lhe anuncie que, de fato, a Harmonia já É! A Onipresença já É!

Aquiete-se! Faça-o agora! Interrompa esta leitura para "Ouvir a Pequenina Voz" de Sua própria Consciência, que é Deus! Prepare-se para aguardar, por alguns instantes, a "descida do Espírito Santo", a vinda do "sentimento interior" que testifica o grandioso fato espiritual de que "o milagre está feito". Somente então, continue a ler este texto.

A convicção nos chega do próprio íntimo

Se foi seguida nossa orientação dada logo atrás, a respeito da interrupção desta leitura para a "Voz interna" ser ouvida, o leitor terá dado grande passo na obtenção da CONVICÇÃO necessária ao praticista espiritual. A "mente carnal" reluta em interromper leituras para dar lugar às meditações! Ela "sabe" que estas paradas propiciam uma percepção ampla e clara da Voz Interior, e, que estas acabam revelando a natureza ilusória da suposta "mente humana".

De fato, "mente humana" é sinônimo de "nada"! A mente que insiste em aprender a Verdade exclusivamente através de contínuas e demoradas sessões de leitura é a "mente carnal"! Precisamos quebrar este condicionamento ilusório, para ficarmos habituados a "discernir através da Voz interior”; esta, sim, é a Voz de Deus sendo nossa legítima identidade perfeita!

Deixe "o milagre" fluir por si mesmo

O Universo divino já está pronto. Isto não significa que este Universo seja algo estático; pelo contrário, a PERFEIÇÃO ESPIRITUAL continuamente Se desdobra, em proporções infinitas, dentro das Leis divinas de máxima Ordem ou Harmonia. Assim, ao afirmarmos que "o Universo está pronto", queremos dizer que TODO O DESDOBRAR DA AÇÃO DIVINA SE FAZ AGORA, E ETERNAMENTE, NA MAIS PERFEITA HARMONIA. Quando a "mente carnal" reconhece esta Verdade, de que "o Universo já está feito", isso corresponde à função única do praticista: "deixar fluir" o "Milagre da Existência".

As contemplações constituem o alicerce da prática de cura

Precisamos nos dedicar diariamente às "contemplações da Verdade", para formarmos o hábito de "discernir as coisas espiritualmente". Estes períodos contemplativos podem durar somente poucos minutos, desde que sejam praticados com a máxima sinceridade de propósito, e não como simples rotina ou obrigação. O interessado na "cura espiritual" é o tipo de pessoa que não consegue passar um dia sequer sem se dedicar à "Prática do Silêncio". Para ele, estes momentos, destinados à percepção do Universo real, são os mais aguardados e felizes do dia.

As contemplações da Verdade podem ser feitas várias vezes por dia, em períodos curtos e de máxima atenção voltada ao objetivo das mesmas. Se ocorrer a lembrança de alguma citação ou declaração sobre a Verdade, nela permaneceremos por alguns segundos, constatando conscientemente a Presença divina sendo o "Eu absoluto" que cada um de nós já É! Também cada princípio espiritual estudado pode e deve servir como tema para "contemplação". O importante é que a pessoa se sinta "isolada" das crenças ilusórias "deste mundo". Melhor dizendo, ela deve se sentir isolada da crença universal que "encobre" o Paraíso aqui presente. Uma crença infundada nos mostra este conceito finito, mortal e ilusório de existência; assim, "isolados" do que é NADA, conscientemente nos posicionamos na Perfeição, que é TUDO!

Se as contemplações forem efetuadas com o propósito de criar em nós o hábito de "discernir espiritualmente" o Universo real e perfeito já aqui presente, poderemos realizá-las em curtíssimos intervalos de tempo, dependendo da nossa disponibilidade diária. Porém, se estivermos frente a frente com alguma "aparência" que nos requeira o que chamamos de "cura espiritual", a "Prática do Silêncio" deverá se alongar (ou ser repetida) o tempo que se mostrar necessário para que NÓS nos sintamos interiormente isolados da sugestão ilusória e em UNIDADE com o Todo Perfeito.

Há vários métodos de meditação. Cada pessoa deverá conhecer alguns e praticar aquele que, para ela, se mostre eficaz. Lembramos, contudo, que as "meditações contemplativas" jamais empregam esforço mental humano, nem são feitas para que "algo seja dito" a Deus. Elas devem ser realizadas com a mente serena, tranqüila e alerta, ciente de que O MILAGRE ESTÁ FEITO, até que, conscientemente, a Onipresença divina Se mostre revelada COMO o Ser que cada um de nós JÁ É! Este será o ponto final da "Prática do Silêncio": a percepção marcada pelo alívio pleno da sugestão falsa com o concomitante discernimento de que DEUS É TUDO, TUDO É DEUS.

Cont...

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